Imprensa escrita

Bragança vai ter Centro Interpretativo da Castanha

Bragança quer criar um Centro Interpretativo da Castanha e do Castanheiro. O projecto foi anunciado este sábado durante o Grande Capítulo de Outono da Confraria Ibérica da Castanha.

O grão-mestre da Confraria adianta que se trata de uma parceria que envolve também a Câmara Municipal e o Instituto Politécnico de Bragança.

Paulo Hermenegildo diz que o objectivo é aproveitar os fundos do próximo quadro comunitário de apoio para concretizar este projecto, que vai nascer no mundo rural.

Neste encontro de confrades foi ainda escolhido o chefe Hélio Loureiro para ser o embaixador da Confraria Ibérica da Castanha. Paulo Hermenegildo assegura que este chefe brigantino já está a promover a castanha além fronteiras, nomeadamente no Brasil.

A Confraria Ibérica da Castanha entronizou mais 18 confrades e conta, actualmente, com 103 membros.

em Rádio Brigantia

Curso Livre da Castanha

Confraria da Castanha quer dar formação a produtores
A Confraria Ibérica da Castanha vai organizar um Curso Livre da Castanha dirigido a produtores. Trata-se uma acção de formação ao nível teórico e prático que deverá decorrer durante um ano e que prevê ainda a produção de um manual de boas práticas, em suporte audiovisual.
A proposta foi apresentada este fim-de-semana durante a última assembleia-geral da confraria.
O confrade Rui Caseiro, e vice-presidente da câmara de Bragança, foi quem apresentou esta proposta e explica em que consiste.
"A ideia é que esse curso seja realizado ao longo de um ano que e que seja composto de várias acções desde a plantação, enxertia até à apanha da castanha" explica, acrescentando que "as acções têm de ser realizadas antes da realização dessas práticas para que as pessoas saibam antecipadamente como devem fazer".
Esta acção contemplaria também "a produção de um manual de boas práticas, pois aquilo que é ensinado deve ser também produzido para livro através de fotografias e imagens e filmado para que as pessoas possam ficar na posse do que lhe foi ensinado".
Uma iniciativa que deverá contar com a parceria da câmara municipal de Bragança, Instituto Politécnico de Bragança, Direcção Regional de Agricultura do Norte, Arbórea e Corane.
O grão-mestre da confraria acolheu a proposta e espera implementá-la ainda este ano.
"É uma acção que para a pôr no terreno é preciso tempo" refere, alertando que "a nossa associação não o pode fazer sozinha, somos mais os promotores" afirma, acreditando que "antes do próximo ano estarão reunidas as condições mas também é preciso financiamento".
Gilberto Baptista salienta que na região transmontana já se verifica um aumento da plantação de castanheiros.
"Está a haver um aumento da área de plantio pois há campos em que as árvores são muito novas, pois foram plantadas há muito pouco tempo" refere. "Se não existe repovoamento de pessoas pelo menos está a haver uma estagnação do abandono das terras e isso é fundamental".
A Confraria Ibérica da Castanha já conta com 68 confrades.

Diário de Trás-os-Montes – 11 de Julho de 2011

Confraria Ibérica da Castanha à conquista de França e Itália

A Confraria Ibérica da Castanha quer alargar o seu âmbito de acção a outros países da União Europeia que não apenas Portugal e Espanha.
A ideia foi defendida este fim-de-semana durante da assembleia-geral da confraria.
A ideia é dar maior abrangência à sociedade.
França e Itália podem ser os primeiros países a ser explorados.

"O nosso objectivo, a nível europeu é sermos lideres e transformar Bragança na capital da castanha ao nível europeu" avança o Grão-mestre da Confraria Ibérica da Castanha, acrescentando que o alargamento a outros países passa por conquistar "confrades de países que têm sido representados, por vários oradores estrangeiros, em colóquios aqui organizados".
"De França já temos. Agora temos de apostar na Itália" avança Gilberto Baptista. "São os países que nos interessam porque é onde está a qualidade máxima. São eles quem ganham mais dinheiro com a castanha porque lhe dão maior valor acrescentado" salienta.

Nesta assembleia defendeu-se também a ideia de organizar actividades fora da época do fruto.
Uma das ideias avançadas é a exploração de um novo conceito turístico através da realização de rotas do castanheiro em flor "para proporcionarmos alternativas a quem nos visita". Para tal é preciso que "as rotas estejam sinalizadas e operacionais" alerta. "Nós lançamos esse desafio a quem tem poderes e meios para isso como é o caso das autarquias porque nós não temos meios para fazer a sinalética" explica.

Este fim-de-semana foram entronizados mais 15 novos confrades.

Rádio Brigantia - 05 Julho de 2010

Confraria Ibérica da Castanha quer investir fora de Portugal

A Confraria Ibérica da Castanha, sedeada em Trás-os-Montes, quer investir em países como França e Itália, tornando Bragança na capital da castanha a nível europeu. O grão-mestre da confraria, Gilberto Batista, reforçou a necessidade de desenvolver actividades fora da época do fruto e aumentar a presença da castanha na gastronomia.
França e Itália são os próximos países onde a Confraria Ibérica da Castanha quer investir. O objectivo é ter uma posição de liderança e tornar Bragança na capital da castanha a nível europeu.
A abertura da confraria a outros países passa por conquistar confrades de países que têm sido representados por vários oradores estrangeiros em colóquios organizados pela entidade transmontana.
«De França já temos alguns, mas agora é preciso começar a apostar na Itália», diz o grão-mestre, acrescentando: «estes são os países que nos interessam mais pois são eles quem mais dinheiro ganha com a castanha porque lhe dão maior valor acrescentado».
Gilberto Batista reforça a necessidade de organizar actividades fora da época do fruto, no Outono, e dá como exemplo a aplicação gastronómica da castanha e exploração turística, através das rotas do castanheiro em flor.
A terminar, o responsável afirma que «nos últimos três anos criaram-se mais produtos à base de castanha do que em 50 anos», e dá como exemplos o «Ouriço de Bragança», um doce da autoria de Eurico Castro, e o «sabonete de castanha».

Café Portugal (on line) - 13 Julho de 2010

Castanha - Uma semente que também germina para o turismo

O Café Portugal fez uma viagem pelos soutos de Trás-os-Montes, Beira Alta e Alentejo. A fileira da castanha ganha terreno nas economias locais e, paralelamente, tira proventos para o turismo. Portugal conta já com uma confraria da castanha e com um projecto de âmbito nacional, o RefCast, cujos objectivos são a valorização do produto castanha.
A campanha de castanha de 2009 promete um fruto com menor calibragem, embora a quantidade seja semelhante à de anos anteriores. O tempo quente de Setembro terá dificultado o crescimento das castanhas. Na Cooperativa Agrícola de Penela da Beira, Beira Alta, acredita-se que a produção «não ultrapassará as 300 toneladas», como nos conta o presidente, Fernando Matos. Este refere «que os calibres serão inferiores» aos últimos anos. No Norte do país, as perspectivas de produção rondam as 25 mil toneladas, de acordo com informação avançada pela Confraria Ibérica da Castanha, com sede em Bragança. Já no Alentejo, a Cooperativa Agrícola dos Cerealicultores do Porto da Espada, Marvão, faz referência a uma «quantidade excelente», sem precisar números, ainda que, «no que diz respeito à qualidade, as castanhas sejam de calibres anormalmente baixos», comenta o presidente da Cooperativa Agrícola dos Cerealicultores do Porto da Espada, António Vaz.