Contributo económico regional

A fileira de castanha tem um peso significativo na economia das regiões onde se insere.
Em Trás-os-Montes «tem assumido uma das principais fontes de receita dos agricultores», explica o grão-mestre da Confraria, Gilberto Baptista. O mesmo responsável sublinha que a exportação é o maior destino da castanha longal e judia, as variedades produzidas na região. Gilberto Baptista prevê que este ano a receita dos agricultores possa chegar «aos 25 milhões de euros». Num ano «mais pródigo», como comenta António Vaz da Cooperativa Agrícola dos Cerealicultores do Porto da Espada, «são consumidos em fruto, cerca de dois terços» da produção. No concelho de Marvão, o mercado nacional é o maior cliente. Em 2009 a produção divide-se 50% para o consumo do fruto com igual percentagem a ser encaminhada para a indústria transformadora como farinha, castanha torrada, pilada e em calda. A castanha transformada é, essencialmente, exportada. Os destinos mais comuns de exportação são Espanha e os países com tradição de emigração portuguesa, como Brasil, França e Suíça. Também em Penela da Beira, o mercado nacional é o maior consumidor das castanhas ali colhidas. «Neste momento está a ser efectuado um trabalho de pesquisa de mercados internacionais, nomeadamente naqueles em que existe grande número de emigrantes», explica o presidente da Cooperativa Agrícola de Penela da Beira, Fernando Matos.