Confraria Ibérica da Castanha quer investir fora de Portugal

A Confraria Ibérica da Castanha, sedeada em Trás-os-Montes, quer investir em países como França e Itália, tornando Bragança na capital da castanha a nível europeu. O grão-mestre da confraria, Gilberto Batista, reforçou a necessidade de desenvolver actividades fora da época do fruto e aumentar a presença da castanha na gastronomia.
França e Itália são os próximos países onde a Confraria Ibérica da Castanha quer investir. O objectivo é ter uma posição de liderança e tornar Bragança na capital da castanha a nível europeu.
A abertura da confraria a outros países passa por conquistar confrades de países que têm sido representados por vários oradores estrangeiros em colóquios organizados pela entidade transmontana.
«De França já temos alguns, mas agora é preciso começar a apostar na Itália», diz o grão-mestre, acrescentando: «estes são os países que nos interessam mais pois são eles quem mais dinheiro ganha com a castanha porque lhe dão maior valor acrescentado».
Gilberto Batista reforça a necessidade de organizar actividades fora da época do fruto, no Outono, e dá como exemplo a aplicação gastronómica da castanha e exploração turística, através das rotas do castanheiro em flor.
A terminar, o responsável afirma que «nos últimos três anos criaram-se mais produtos à base de castanha do que em 50 anos», e dá como exemplos o «Ouriço de Bragança», um doce da autoria de Eurico Castro, e o «sabonete de castanha».

Café Portugal (on line) - 13 Julho de 2010